Março é o mês da conscientização da pessoa Síndrome de Down, uma condição genética que se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21. No momento da divisão das células para a formação do bebê o cromossomo 21 se divide em 3 (trissomia) e não em 2 como é comum, fazendo com que a criança tenha 47 cromossomos em vez de 46.
A síndrome traz algumas características, como a hipotonia e a deficiência intelectual, mas o apoio multidisciplinar pode fazer com que a pessoa tenha uma vida regular e independente, participando com autonomia de todas as atividades da vida cotidiana.
Use o termo correto
O termo portador não é usado há alguns anos, em função de alterações nas leis e principalmente graças ao movimento social que, nos últimos anos, tem se dedicado ao empoderamento e à valorização da pessoa com deficiência intelectual. Também é inadequado o uso do termo ‘mental’, relacionado a distúrbios. No lugar dele, usa-se simplesmente ‘pessoa com deficiência intelectual’ ou ‘pessoa com síndrome de Down’.
As ações de inclusão procuram evitar a utilização de conceitos também ligados ao capacitismo, evitando a associação de ideias que inferiorizam a condição da pessoa com síndrome de Down. A pessoa com síndrome de Down tem condições de estudar, trabalhar, frequentar lugares públicos, realizar atividades de lazer, participar de todas as situações de vida regular como as demais pessoas.
A cada ano que passa, a voz das pessoas com a deficiência e daqueles que vivem e trabalham com elas se torna mais forte. Para comemorar a data, a Bem Viver, comprometida em melhorar a qualidade de vida de pessoas com a trissomia, vai compartilhar postagens retiradas da internet, que promovam a conscientização às pessoas sobre a importância da luta sobre os direitos igualitários, o bem-estar e a inclusão das pessoas com Down na sociedade.